quinta-feira, 2 de setembro de 2010

INSTITUIÇÕES E CIDADANIA

Uma das marcas de nosso tempo, tem sido a falta de expectativa em relação às instituições, bem como naqueles/as que deveriam trabalhar para promover a vida através da autoridade que receberam de homens e mulheres que confiam suas vidas a pessoas que julgam ser idôneas; quer sejam estas sacerdotes, políticos, etc...
Tal sentimento justifica-se diante da frustração de ver estes/as envolvendo-se em situações constrangedoras ou então, para amenizar, a consideremos como questionáveis. Exemplo disso encontramos em casos relacionados com o envolvimento da religião com  a política, que vez por outra mesclam-se no imaginário daqueles/as que veem no poder uma oportunidade de estabelecer uma ideologia. No entanto, sabe-se que o estado é laico, ou seja, não está debaixo da autoridade de nenhuma religião, bem como não interfere na legislação destas.
E você, qual sua opinião sobre este relacionamento antigo e confuso que existe entre religião e política ?
Qual o papel que a religião deve ter na sociedade?

Reflexão feita pelo Pastor João Felipe.
Referência Bibliográfica:

5 comentários:

  1. O processo eleitoral já começou, e será que estou preparado para escolher o melhor candidato para me representar. Acredito que quem fez está reflexão está, pois preocupa-se com as "figuras" que estarão no poder nos representando.
    Dois assuntos que atravessam gerações são política e religião, sempre gerando discussões e são peças fundamentais na vida do ser humano, onde uma complementa a outra. Dentro da religião precisamos de uma política para se ter organização, hierarquia etc, na política precisamos crer em alguma coisa para termos um objetivo e o alcançar.

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  2. Ultimamente tem se falado muito sobre um assunto que acredito requer uma discussao maior e quem sabe um estudo aprofundado: "o governo dos justos". Há algumas semanas fui à uma livraria e recebi do atendente um panfleto que trazia uma pergunta e um breve comentario sobre esse assunto. De certa forma isso me inquietou e comecei a relfetir sobre quem na politica poderia ser justo. De acordo com o projeto chamado de Governo do Justo o objetivo é de implantar os princípios de justiça, bondade, verdade e prosperidade estabelecidos por Deus na Política Brasileira. Os autores entendem que são quatro os pilares de uma sociedade que precisam ser influenciados por tais princípios:
    - Economia
    - Educação
    - Cultura
    - Potílica (Governo do Justo)
    Talves esse seria um tema relacionado a religiao e politica que poderíamos discutir com quem tenha interesse.

    Salete

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  3. ultimamente os brasileiros nao acreditam mais em politica, ou seja sao poucos, porque existe muita corupçao nao se acredita mais nos candidatos....... porque o candidato honesto geralmente é pobre nao tem dinheiro para compra de voto, eu ainda acredito que vamos mudar essa memte dos eleitores ( só voto se me derem gasolina, dinheiro) pensando assim o candidato nao tem mais compromisso com o eleitor, pois ele esta pagando pelo voto. eu digo que a religiao pode ser misturada com politica sim, mas a politica limpa com honestidade , por alquem que pensa coletivo geral para mudanças que venham para melhorar , educaçao saude economia as cultura do nosso povo brasileiro
    politica limpa e justa

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  4. Eu tenho percebido que nos últimos tempos, quando se fala em religião, qualquer coisa que um cristão faça ou fale, mesmo tentando ajudar, contribuir com a sociedade, sempre há um consenso no pensamento de que ele provavelmente, esteja querendo adquirir algum benefício, em cima de outro.
    Aquela velha frase logo ocupa a mente: "Já querem tirar dinheiro do povo..." (Como se o resto da população estivesse em uma completa posição de inocência e vítima)
    Houve um tempo em que eu acreditava que política e religião não tinham nada a ver uma coisa com a outra... 2 mundos diferente.
    Hoje penso estar errado...

    O nosso país sofre, por não possuir governantes justos que conduzam o povo...
    Pelo contrário, ano após ano, mandato após mandato, vemos pessoas subirem ao poder, fazerem muito pouco, ou mesmo, trabalharem, mas nós estamos tão acostumados com a falta de justiça, que nos contentamos com qualquer governante que resolve dar um pouco de pão aos pobres, para contentar a opinião pública.
    Mas na realidade, é que eles são ímpios, que só pensam nos seus próprios compromissos, e que até mesmo aqueles que são sinceros, tem as suas mãos atadas, por aqueles que sustentam as suas candidaturas.

    Um governo justo não é aquele que luta e representa apenas uma fatia da sociedade, apenas alguma determinada população. Porque é preciso lutar pelos direitos das pessoas, sem agredir os direitos dos outros.
    Um governo justo, trabalha pelo melhor para o povo, cuidando para que cada um seja respeitado.
    Não é possível garantir o direito dos trabalhadores, e esquecer que sem empresas, não há empregos; não é correto garantir os direitos de livre pensamento e religião e esquecer que os homossexuais tem o direito de viverem da forma que quiserem sem serem acusados ou discriminados, que eles tem o direito de não entrarem em uma igreja e/ou se converterem se eles não quiserem, assim como não é correto garantir os direitos dos homossexuais, e esquecer da liberdade religiosa, prevista em constituição, para os cristão, recriminando-os por crerem naquilo que crêem, impedindo-os também, de educadamente, discordarem com a forma de vida homossexual, e ensinarem um estilo diferente de vida.
    Um governo Justo, garante à sociedade, proteção de direitos a todos, garantindo que o direito de um não interfira no direito de outro.

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  5. PARA REFLEXÃO
    Jeremias 29: 7

    Estamos em ano eleitoral para escolha de um(a) novo(a) presidente, senadores(as), deputados(as) e governadores(as). Para todos é tempo de preocupação e até de ansiedade.

    Vivemos tempos difíceis porque perdemos a confiança na maioria dos políticos com as inúmeras ações desleais que alguns praticaram e praticam. Por conta disso não podemos mudar de país ou deixar de votar, ao contrário, precisamos conhecer os (as)candidatos(as), suas propostas, sua vida política e tentar votar com responsabilidade. Devemos estar conscientes que sem a ajuda de Deus não haverá mudança.

    No texto de Jeremias vemos que o povo estava numa situação não muito confortável. Eles estavam cativos na Babilônia, insatisfeitos com a situação que estavam vivendo e sem condições de mudar o rumo da história. Desanimados, já tinham pendurado seus instrumentos em árvores e deixado de louvar ao Senhor , porém, Deus ordenou ao povo, através do profeta, que deveriam orar pela paz da cidade que os oprimia, porque se a cidade estivesse em paz eles também viveriam em paz.

    Estamos entendendo que a mesma ordem temos recebido de Deus hoje. Não estamos cativos, mas temos visto e ouvido falar de algumas ciladas do inimigo sendo preparadas para nos oprimir.

    A paz que a Palavra se refere não é somente de guerra entre países, mas da agressão urbana por bandidos e traficantes, as leis que estão sendo discutidas/votadas pelo Congresso Nacional , quando em vários pontos , espiritualmente, estão sendo abertos espaços para o inimigo em nosso país, em nosso estado, em nosso município , em nossa igreja e em nossa casa .

    O que acontecerá no futuro? E com nossa descendência? Principalmente durante essa semana não podemos deixar de orar por nossa nação, pelas pessoas que governam e pelas escolhas que faremos através das eleições.

    Precisamos nos lembrar da ordem que Deus deu ao povo israelita cativo na Babilônia e hoje fala o mesmo conosco: “Orai ao Senhor pela paz do país, porque na sua paz vós tereis paz”.

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